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domingo, 22 de julho de 2012

“Operação Replay”




O Governo do Estado, por meio da Corregedoria do Departamento de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) e com o apoio do Policiamento do Detran e 11ª DD e Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, deflagrou, na manhã desta terça-feira (12), a “Operação Replay”, que desarticulou uma quadrilha especializada em fabricação e adulteração de reboques automotivos. Para a Legislação de Trânsito, tais reboques são considerados veículos e, por isso, fábricas, oficinas e similares devem funcionar dentro das regras administrativas e legais.

Foram presos o proprietário da fábrica e um despachante. O Corregedor do Detran-PB, Wallber Virgolino, não descarta a participação de funcionários do próprio Departamento e, por isso, as investigações continuam. As inquirições começaram há duas semanas e já foram apreendidos sete reboques, no total. Um era do Estado do Rio Grande do Norte e o restante sem alguma outra identificação, como marcação de chassi, placas de reboques, documentos, eixos, etc. Na semana anterior, já haviam sido apreendidos outros dois reboques que se encontram na 11ª DD.

“Participavam também do esquema uma suposta empresa do Estado do Pernambuco, que fornecia as notas fiscais para legalizar a fraude. Os envolvidos serão autuados e indiciados nos crimes de falsificação de documento, receptação, fabricação e adulteração de veículo e sonegação fiscal”, afirmou o corregedor Wallber Virgolino.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Cinquentinhas: muita conversa e pouca ação por parte do governo de Pernambuco



Publicado em 03/07/2012, Às 15:29

O poder público quase sempre se confia que a população (e a imprensa) têm memória curta. O que não deixa de ser verdade. Mas às vezes não é bem assim. A postura do governo do Estado, por meio do Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto, de anunciar que irá apertar o cerco aos motoristas das motos de 50 cilindradas, as famosas cinquentinhas, tem um ar de déjà vu. Mais uma vez, o governo promete, promete e não cumpre. Em outubro de 2011, nesse mesmo blog, um post também feito com o comitê anunciava a mesma medida, que não foi colocada em prática. Agora, a promessa volta a ser feita sem que nada tenha mudado. Apesar de ser coordenado pelo empenhado, competente e sempre acessível médico João Veiga,  o comitê tem sua força, mas não consegue o fundamental: operacionalizar a fiscalização contras as 50 cc. A impressão que se tem é de que, de fato preocupado com a matança das motos e a disseminação das cinquentinhas (especialmente entre adolescentes e nas periferias), João Veiga quer intensificar e endurecer a fiscalização contra o veículo, mas o Estado não lhe dar fôlego para tanto.

O que mudou, segundo matéria publicada no Jornal do Commercio desta terça-feira (3/7) é que, agora, quando for apreendida, a cinquentinha será levada de qualquer forma para o depósito do Detran e, para liberá-la, o proprietário terá que pagar pelo guincho e, ao menos, uma diária pelo estacionamento forçado, o que daria R$ 70. Isso já era previsto, mas havia a possibilidade de outra pessoa habilitada e de capacete ser indicada pelo motorista flagrado para liberar a cinquentinha. Agora parece que o condutor não terá mais essa chance. O problema, entretanto, continua sendo o mesmo: apreender as 50 ccs. Dirigir sem capacete ou sem habilitação são infrações gravíssimas previstas desde 1998, quando o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) entrou em vigor.  Qualquer agente de trânsito sabe disso. 

Portanto, o Estado nunca agiu porque não quis. Os órgãos de trânsito têm as mais variadas desculpas para não fiscalizar. Na verdade, se escondem atrás de uma decisão judicial que determinava que as 50 cc tinham que ser emplacadas e fiscalizadas pelo município, o que nunca aconteceu, até porque há um entendimento de que o emplacamento de veículos é obrigação do órgão estadual, no caso o Detran. 

Em outubro, o próprio João Veiga afirmou que, independentemente da ação, o governador Eduardo Campos havia determinado pessoalmente que as cinquentinhas conduzidas por motoristas sem capacete e CNH fossem apreendidas. Não importava se os condutores seriam multados e apreendidos 30, 40 ou mil vezes. Elas iriam para o depósito do Detran e os donos teriam que se habilitar para conseguir retirá-las. Na verdade, o que falta é vontade política. Só ela dá coragem ao poder público para fazer o certo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Plano de Segurança


A cidade de Goiana no litoral norte do estado de Pernambuco representa hoje um grande polo turístico e de desenvolvimento econômico  com as instalações industriais já iniciada, e a todo vapor dos polos: Fármaco-Químico e de Bio -Tecnologia, Automobilístico e Vidreiro, e ainda os investimentos imobiliários: A Norteville, a Cidade Atlântica e a Imob, são milhares de empregos e oportunidades, mas os referidos investimentos trazem também problemas, é o que já acontece  nas áreas de trânsito e de segurança pública em nossa cidade.

Goiana no ranking pernambucano é o 3º Município com maior índice de homicídios, segundo dados estatísticos da SDS-PE, com grande incidência de consumo de drogas, dentre elas o crak e ainda com alto índice de roubos e furtos de veículos.
Visando tirar Goiana desta situação deprimente e das páginas policiais o Secretário de Segurança Cidadã, Trânsito e Transportes Urbanos – SESTRAN, Ilo Jorge, esteve hoje, 05 de julho reunido com o Comandante da 3ª Companhia de Polícia do 2º BPM-PE, Tenente Giampaolo.

 

 O Secretário Ilo Jorge recentemente esteve reunido com Dr. Salustino, Delegado Chefe do Policiamento da Mata Norte e propôs medidas objetivando a redução da violência, do consumo de drogas, da exploração sexual de menores e dos acidentes de trânsito envolvendo motociclistas e menores de idade.

No encontro com o Comandante Giampaolo, o Secretário Ilo Jorge colocou haver concluído o Projeto de Lei instituindo o Conselho Municipal de Segurança Pública – COMSEG, e enviado ao Gabinete do Sr. Prefeito Henrique Fenelon, desde  março deste ano, para apreciação  do Jurídico da PMG e posterior aprovação pela Câmara Municipal de Goiana. O Projeto do COMSEG é resultado de seis meses de muito trabalho, pesquisa, debates e sugestões dos segmentos sociais, entre eles a Guarda Civil Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, CDL, e Associação Comercial de Goiana.