A maior queda na parcela de analfabetos, no
período, ocorreu na região Nordeste, cuja taxa de analfabetismo passou de 18,8%
em 2009, ano de referência da Pnad anterior; para 16,9% no levantamento
anunciado hoje. O IBGE ressaltou que, mesmo apresentando quedas sucessivas nos
últimos anos, a taxa de analfabetismo na região Nordeste atinge quase o dobro
da média nacional.
Os analfabetos do país se encontram concentrados em
pessoas com idade mais avançada. Segundo o instituto, do total de analfabetos
96,1% eram pessoas com 25 anos ou mais de idade – e, neste grupo, com idade
superior a 25 anos, mais da metade (ou 8,2 milhões) tinham 50 anos ou mais.
O IBGE também apurou que a taxa de analfabetos
funcionais – pessoas que sabem ler e escrever enunciados simples, mas sem
habilidades mais aprofundadas de leitura e de escrita – manteve-se em patamar
mais que duas vezes superior ao da taxa de analfabetismo, permanecendo em 20,4%
entre 2009 e 2011.
Entre os alfabetizados plenos, houve aumento no
número médio de anos de estudo, que passou de 7,2 anos a 7,3 anos entre 2009 e
2011. As mulheres permanecem com maior tempo de estudo do que os homens: a
média na população feminina completamente alfabetizada foi de 7,5 anos para
número médio de anos de estudo em 2011 – sendo que, entre os homens, foi
apurado média de 7,1 anos, no mesmo ano. Em 2009, o tempo médio de estudo
entre os plenamente alfabetizados era de 7 anos para os homens; e de 7,3 anos
para as mulheres.
O ensino público ainda é preponderante no país.
Entre 2009 e 2011 a rede pública de ensino manteve atendimento a 87% dos
estudantes do nível fundamental. No mesmo período, o atendimento da rede
pública subiu de 86,4% para 87,2% do total de estudantes de nível médio;
e avançou de 23,3% para 26,8% do total de estudantes de nível superior.
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